20 junho 2011

Reconciliation - Robsten ( One - Shot)



“Pensa e responda sem hesitar! O que é amar? O amor não conhece obstáculos e não recua diante de nenhum sacrifício. O amor é o triunfo da imaginação sobre a inteligência.”
(Autor Desconhecido)

POV_ROBERT

Às vezes eu penso “Dane-se a atuação”, então me dou conta que eu poderia estar trabalhando em uma loja de sapatos. Atuar é muito mais legal.
Abre algumas portas e fecham outras, como qualquer coisa. Você pode dizer “Oh se eu ainda não fosse conhecido, então ninguém me julgaria”, mas ao mesmo tempo ninguém se importaria também.
Bom, para falar a verdade eu poderia enumerar muitas possíveis formas de amar cada vez mais minha carreira de ator.
Quando iniciei minha carreira, não esperava por esse resultado extremamente positivo.
Mas também, tem muitas formas de ódia-lo ainda mais, e querer jogar tudo para o ar.
Foi tão estranho as pessoas pagarem por autógrafos. Você fica pensando no que deveria fazer alguma dancinha para eles também, ou algo do tipo.
E como diria Friedrich Von Schlegel, sou melhor que minha fama. Bom, não é porque eu fumo, ou por outros atos considerados impróprios para um astro de Hollywood que sou um mau exemplo.
Para resumir, a melhor coisa que aconteceu após a “decolagem” da minha carreira como ator em meu principal trabalho, Edward Cullen na Saga Crepúsculo, foi ela.
Kristen Jaymes Stewart.
Lembro-me perfeitamente do dia em que estávamos na cama da Catherine fazendo os testes para Edward e Bella. A química em que Catherine sentiu, não foi em vão. Havia sim química no momento. Química, atração, tesão, vontade. Tudo mistura e embolado em um grande enrosco de sentimentos. Quando fui fazer o teste para Edward Cullen, o vampiro mais perfeito criado pela digníssima Stephenie Meyer, que havia escrito a estória pelo ponto de vista da jovem Bella Swan não vi muito sucesso nesse papel. Ela o via como perfeito, não enxergava um defeito sequer nele. É um detalhe muito comum do primeiro amor. Então, levou meses para eu entender, mas no fim tudo é muito simples: se você está apaixonado por alguém você não enxerga nem um defeito nessa pessoa. Portanto, eu finalmente entendi que não deveria interpretar o homem mais bonito do mundo, mas sim interpretar apenas um homem apaixonado. Pois a realidade em si, o único motivo inicial para eu continuar a lutar pelo papel, era Kristen.
E no momento em que estávamos gravando a cena onde Edward se despede de Bella, em que ele diz que ela é sua vida. Eu estava falando com o meu coração. Eu não era o Edward, eu era o Robert e estava falando tudo aquilo exatamente para Kris.
Passar o tempo todo nas locações com ela era incrível. A convivência era natural, estar ao lado dela era simplesmente com respirar. Quando gravamos o primeiro beijo BEWARD, eu fiquei em êxtase, eu queria mais. Muito mais. Não estava satisfeito com o beijo que Edward deu em Bella, a maneira super protetora que ele devia ter com ela, era totalmente inútil para mim. Realmente dava vontade de gritar. Eu sou humano. Porra!
Sempre saímos juntos. Todo o elenco. Ela parecia não querer nada comigo, a forma indiferente que ela me tratava, deixava-me frustrado. Eu me sentia um bobo, sim. Um completo bobo apaixonado. Em nenhum momento eu encarnava o Edward totalmente. Ainda havia um pouco de Robert na hora das gravações. Eu me colocava no lugar dele, pois como ela já estava ali como Bella, eu deveria ser o Edward também. Eu fazia com que meu sentimento pela Kris, transformasse, de alguma maneira, no de Edward. A proteção, cuidado e amor que ele demonstrava por sua amada, era tudo sombras do meu verdadeiro sentimento por Kris.
Eu já não via mais como mostrar para ela meu real interesse por ela. A única saída era falar, cara a cara. Ela poderia te achar clichê. Nossa, que previsível, ele se apaixonou logo pela sua parceira romântica em um trabalho. Poderia ser clichê, mas quando foi que o clichê deixou de ser verdadeiro? Em nem um momento.
Por toda a gravação de Crepúsculo eu deixei meus sentimentos enterrados em alguma parte dentro de mim, mas quando se iniciou a gravação de Lua Nova, foi inevitável que todos aqueles sentimentos e sensações, explodissem dentro de mim. Um dia antes de gravar a cena de Lua Nova, em que Edward se despede de Bella, deixando-a dizendo que “seria como se ele nunca tivesse existido”, eu iria me declarar para ela. Combinamos todos de ir a um pub perto da locação. Eu chamaria ela em um canto, e falaria tudo que estava gravado dentro de mim. Eu não sabia muito que fazer quando o assunto se tratava de mulher. Fiquei traumatizado desde os meus 12 anos, onde minhas irmãs me vestiam de mulher e me chamavam de Claudia. Foi horrível. Eu realmente não sabia se chegava nela e falava. Talvez alguém pudesse me ajudar com isso. Sim, eu poderia pedir ajuda. A Catherine talvez. Desde as gravações de Crepúsculo, tornamos grandes amigos. Mas seria difícil falar com ela agora. E eu não saberia esperar até um momento em que a agenda de ambos estivesse livre. Então a única saída era pedir para uma das meninas do elenco. Eu não tinha muito amizade com elas, mas eu poderia conversar sobre o assunto, sem realmente revelar a fonte de meus sentimentos.
Chamei a Nikki para sentar em uma mesa mais afastada, onde os outros não nos veriam.
-Que bom que você me chamou aqui Rob, eu queria realmente conversar com você. - Disse ela de um jeito, sei lá... Estranho.
-Comigo?- Perguntei confuso. - O que houve?
Ela parecia entretida em um ponto atrás de mim e quando eu estava pronto para me virar e olhar o que era, ela me puxou para si e me beijou. Eu fiquei estático, estarrecido, apenas tentando entender o que estava acontecendo ali.
Consegui me desvencilhar dos seus lábios quando ouvi um ofego baixo logo atrás de mim. Olhei para a pessoa e a vi Kris que estava com cara de choque total. Seus lábios tentadores entreabertos e seus lindos olhos profundos estavam transmitindo choque, tristeza e raiva. Eles estavam úmidos também e quando eu me fui atrás dela para me explicar, a mesma saiu correndo porta a fora. Nikki tentava me segurar ali, mas eu precisava me explicar. Merda! Explicar o que Rob, se você não tinha nada com ela. Não, nós não tínhamos nada. Infelizmente. Ou felizmente, se referindo ao momento inapropriado.
O resto da noite eu fique atrás dela, tentando lhe falar, pedir desculpas. Sei lá. Eu só queria ouvir sua voz e saber se estava tudo bem. No dia seguinte, durante a gravação, o clima estava tenso. Mas a gravação da despedida saiu perfeita. Isso foi fato. Parecia tudo muito real. A minha dor era verdadeira, na realidade ali, o notório seria como se ela tivesse me dando adeus. E não o Edward para Bella. Era Kris e Rob. E naquele momento eu vi em seus lindos olhos que o sentimento que havia por ela, era completamente recíproco, e a sua atitute no pub foi tudo ou causa dos ciúmes. Eu senti meu peito inflar ao saber que ela realmente tinha alguum sentimento por mim. Eu faria o que fosse preciso para provar-lhe que tudo era um grande mal entendido.
E assim o fiz. Mesmo ela discordando, entre um intervalo e outro das gravações, chamei-a até meu trailer e contei-lhe tudo que estava entalado dentro de mim. Eu não esperava sua atitude, ela simplesmente me puxou pela camisa e me beijou ardentemente. O beijo era quente, havia paixão, havia luxuria. Explosões se sensações aconteciam em meu corpo. O calor que emanava dela me aquecia a alma.
Foi maior sacrifício terminar de gravar a cena da despedida, pois de uma hora para outra nosso estado de espírito mudou consideravelmete. Não havia tristeza em nosso ser. Era apenas felicidade, indescritível. Irredutível. Irrevogável.
Após o fim fadigo de gravações, ela foi embora. Comigo. Para minha casa. A noite terminou da melhor maneira possível. Entregamos ao sentimento dolorosamente intenso que compartilhávamos em um só. A noite banhada de luxuria, amor, desejo e paixão. Lembro-me perfeitamente a forma em que seu corpo cantou para mim. Como ela reagiu, me recebendo, me abrigando em seu corpo. Os gemidos desconexos, as respirações descompensadas, a pulsação acelerada. Nos nós encaixava com perfeição.
Não assumimos o namoro publicamente para não excitar ainda mais o frenesi das fãs loucas da saga. Mas com a criação dos tablóides sensacionalistas de um provável casal “Robsten” eu fiquei furioso. A maneira como os paparazzi invadiam a privacidade de todos os atores era extremamente desapropriada. Deveria haver um limite para tudo, não me importava pelo fato de eles terem criado um codinome para nossa relação, mas o fato de perseguir a mim e a Kris desesperadamente, me enraivecia.
Lembro-me perfeitamente do dia em que dei um anel de compromisso para ela. Durante as gravações de Eclipse. Tivemos um fim de semana de folga e eu aproveitei e a levei até minha casa de campo em Vancouver.
Meu piano estava lá, como sempre, e eu havia planejado tudo. A canção que eu havia composto para ela estava em minha mente e coração, pronta para ser espelida da melhor forma possível. Tudo entre nós parecia clichê de mais. Eu queria inovar, queria fazer alguma coisa fora do comum, talvez uma coisa que nem mesmo Edward poderia fazer pela Bella.
Eu procurei por esse ato, mas eu não encontrei em momento algum. O nosso tempo era realmente maravilhoso. Mas com a fama, vieram também às responsabilidades, os novos trabalhos. E isso foi um dos primeiros motivos de o nosso relacionamento desmoronar de vez. Eu estava atolado de trabalho. Água Para Elefantes, Cosmópolis e ela com Welcome To My Rileys. Fomos nós distanciando, a falta de tempo para nos encontrar fez com que nosso relacionamento esfriasse. Isso estava acabando comigo. Eu amava aquela menina com tanta intensidade, não poderia deixar que todo nosso amor se desmanchasse por causa de coisas tão supérfluas. Nosso relacionamento era mais que isso.
Mas o estopim para essa confusão explodir deliberadamente, foi quando os tablóides começaram a postar sobre o fim do relacionamento Robsten. Eu fiquei furioso com as palavras daquele jornal de quinta categoria, e eu sabia muito bem quem era  a responsável por isso. Era sempre ela. Sempre ela estava ali para nos infernizar. Nikki.
Mas estava tudo ótimo. Superamos o tempo distante por causa das gravações, mas mesmo estando juntos nos sets de Amanhecer, ainda existia uma estranha frieza entre nós. Isso estava me matando, me dilacerando aos pouco. Eu queria jogar tudo para o ar, pega-la em meus braços e lá aconchegá-la protetoramente, enquanto fugia para qualquer lugar seguro, sem roteiros, personagens, jornalistas, nem nada.
Mas eu não podia fazer isso. Nunca.
Estava sentado em meu apartamento, tomando café para ir às gravações da primeira parte do filme que me fez decolar. Rosita me trouxe o jornal da manhã, e eu fique estarrecido enquanto lia.

News

Fim do relacionamento Robsten?
Boatos de fonte não confiável destacam possível fim do relacionamento dos dois astros da saga que arrecadou milhões de dólares na bilheteria mundial.
Fontes dizem que possível relacionamento de Robert Pattinson com Reese Whitherspoon fora o motivo do fim fadigo do relacionamento. Entre outros dos possíveis motivos era o ciúme possessivo de Kris pela colega de trabalho Nikki. Será mesmo que esse sentimento tem fundamente? E também, a falta de tempo que ambos os atores tem para se encontrarem e fazer com que a relação continue estável.
Aos fãs, fica apenas a duvida, seria o fim do casal teen mais badalado dos últimos anos?

Eu já não agüentava mais essa pressão em minha cabeça. Realmente, algumas coisas ali eram verdade. Eu não tinha mais o mesmo contato que tinha antes com ela. Será que seus sentimentos não são mais o mesmo que era antes? Será que ela havia desistido de nós pela falta de tempo para manter o relacionamento estável?
Eu não queria nem pensar. Tudo a minha volta rodava freneticamente.
Fui para a gravação com a cabeça quente. Ela já estava lá, em nosso trailer improvisado. Eu queria chegar e perguntar: e ai, agente ainda tem alguma coisa? Mas era obviu  que eu não agiria imaturamente dessa maneira. Eu queria saber o que havia acontecido conosco, simplesmente acabou. Será que ela voltou com Michael? Não, ela me falaria antes de qualquer coisa. Eu sei que falaria. Estávamos sentados um de frente para o outro, apenas esperando nos chamarem para fazer as gravações do dia.
-Como você está?- Perguntou ela.
-Bem, na medida do possível. - Disse deprimente até mesmo para mim. - E você?
-Eu...- Fui interrompido.
-Estamos esperando vocês – Anunciou um dos produtores do filme.
Ela decidiu não falar, seja lá o que ela pretendia, então fomos direto para o trailer principal.
-Bom, vamos pegar um jatinho e ir para uma locação onde serão gravadas as cenas da lua de mel.
Senti meu corpo ficar tenso. Há quanto tempo nós não nos tocávamos? Um beijo que seja? Lembro-me apenas de dar breves selinhos e agora, teria que gravar cenas quentes com a mulher que eu amo.
Fique tenso todo o percurso até a tal locação. Era uma casa muito bonita e o quarto, que seria o quarto branco, estava pronto para nos receber.
Eu já estava na cama, apenas com a boxer e o cobertor cobrindo parte de meu corpo. Quando a vi entrando com uma toalha ao redor do corpo, me senti estranho. Sentia falta de seu corpo, do calor que ela emanava.
Ela se deitou ao meu lado e o diretor deu todas as ordens para a gravação. Foi extremamente difícil me controlar quando seu corpo seminu se deitou em cima do meu. O contato pele com pele me deixou louco. Extasiado. Os beijos do casal Beward não eram mais tão inocentes como antes, e isso era um alivio para mim, pois minha fome por ela chegava ao grau da loucura.
Minhas mãos vagavam por todo seu corpo, meus lábios não sabiam onde ficar. Eu realmente me sentia o Edward agora, limitado. Sem poder far o que realmente queria. Nossos beijos eram repletos de paixão e luxuria. Queríamos nos entregar ali mesmo. A saudade era tanta que beirava a níveis estratosféricos.
Argh, PORRA! Eu quero fazer sexo com ela.
Minha vontade era gritar as malditas palavras. Mas me contive e continuei com a tortura dolorosa que era tocar sem poder realmente aproveitar.
O resto do dia foi assim. Entre beijos, lambidas e chupões. De todos os ângulos, em todos os lugares, interminavelmente.
Quando finalmente estava livre para ir para casa ouvi a porta de meu trailer ser aberta violentamente.
-O que houve com a gente?- Perguntou Kris com os olhos banhados em lagrimas e expressão de pavor. - O que aconteceu, o que eu perdi. Você não me ama mais Rob? Vai mesmo me trocar pela Reese?
Que historia estúpida era aquela sobre trocar ela e não a amar mais.
Fui até ela, peguei-a em meus braços e prendi seu corpo contra a parede.
-Eu te amo. Nunca vou te trocar por ninguém Seja la quem for. Principalmente se for um trabalho.
-Oh Rob, fique tão assustada. Tenho tanto medo que isso que acontece entre agente acabe.
-Não vai acabar meu anjo. Não se depender de todo o meu amor que tenho por você.
Não esperei por uma resposta. Não queria que houvesse qualquer duvida ali. Queria que ela visse, sentisse o amor louco que sentia por ela. Beijei-a com loucura. Minha boca grudada na dela com violência. O medo irracional de perder-la me dominou.  Eu queria poder lhe mostra como eu precisava dela comigo.
Fomos tristemente interrompidos pro alguém que eu constatei, em choque, que era Nikki.
-Que lindo nosso casal. Desculpe-me interromper, mas eu só queria te dar um recado Rob querido.
-O que quer Nikki?- Perguntei rudimente. Kris estava encolhida em meus braços, como se temesse alguma coisa ruim.
-O que acha de ir para minha casa tomar um vinho como das outras vezes?
Kris me olhou assustada agora. Merda! Antes de conhecer Kris, já havia feito um teste com a Nikki antes e nos tornamos amigos. Mas nunca passou disso. Ela sempre tentou, mas eu nunca dei bola. Ela era fútil demais. Artificial demais.
-Não entende não é mesmo?- Gritou Kris. - Ele está comigo agora. Então dá o fora.
-Você pode até ter ele agora, mas uma hora ele vai notar que você é pouco. Que não serve para ele. - Disse ela saindo porta a fora.
Ficamos em silencio por alguns minutos, nem uma palavra foi dita. Até ela resolver se pronunciar.
-Eu acho melhor ir embora, estou cansada e as gravações começam cedo.
Senti-me despedaçar por dentro. Eu queria tanto poder ficar com ela o resto da noite. Poder olhá-la enquanto dorme. Serena, tranqüila. Tão... Minha.
-Tudo bem, agente se vê amanhã. - Disse me retirando porta a fora.
Fui para meu apartamento. Completamente detonado. Eu queria simplesmente entrar no mar e ficar lá em baixo, ter a sensação de segurança. Mas eu sabia que não poderia fugir dos problemas. Infelizmente.
Chegue em casa e tomei um banho quente para relaxar. Fui para o terraço, olhando toda a cidade de cima. Analisei todos os acontecimentos de minha vida nos últimos anos. Carreira, amor, fama, amor. Tudo se resumia em Kris. Eu fui um tolo por deixar acontecer tudo o que aconteceu. Eu não deveria ter aceitado fazer o papel de Jacob em Água Para Elefantes. Assim eu não teria me afastado de Kirs e não surgiriam boatos de relacionamento entre mim e Reese.
Pegue um cigarro do meu bolso e acendi. A sensação de relaxamento foi imediata. Senti pequenas gotículas de chuva molhar meu rosto, mas não me importei, fique ali.
Ouvi passos atrás de mim e me virei para observar Kris ali. Dei dois passos até ela, mas parei, com medo de afugentá-la.
Mas parece que era isso que ela queria, pois a mesma correu até mim e se jogou em meus braços. Eu não titubeei e a segurei protetoramente. A chuva agora era mais forte e intensa e nossos corpos estavam molhados.
Ela se separou minimamente, apenas para me olhar nos olhos e sussurrar docemente.
-Faça amor comigo Rob. Faça-me lembrar de nós. Mostre-me que ainda existo aqui. - Disse ela tocando meu peito em cima do meu coração.
Tomei seus lábios com o meu, o beijo era calmo e apaixonado. A chuva estava forte agora e estávamos completamente molhados. Peguei-a no colo e a levei para dentro, até o meu quarto.
Deitei-a na cama e aproximei-me lentamente de seu corpo, segurando com firmeza em sua cintura fina. Correndo meus dedos por sua pele macia das costas. Seus olhos se mantinham fechados e eu pedi que ela os abrisse.
Eles estavam brilhando, transmitia uma intensidade de amor que me deixava fora de mim.
Beijei o seu queixo e logo ela tombou a cabeça para o lado, dando-me total acesso ao seu pescoço liso e cheiroso.
Abracei seu corpo ao meu, segurando seu peso quase imperceptível, e lambi todo seu colo assoprando todo o local. Seu gemido foi alto e estimulador.
Dei pequenas mordidinhas, aranhando sua pele macia. Suas mãos avançaram para o meu cabelo, puxando-me cada vez mais para perto.
Deixei seu corpo na cama e fique em pé, para admirar sua beleza.
Ajoelhei-me no chão e peguei em um de seus pés. Beijei-o com delicadeza, vendo-a se contorcer na cama. Cada sensação, depois da transformação, era ainda mais perceptível e sensível.
Minha língua correu por seu tornozelo, dando pequenas mordidas nas dobras do joelho, e depois sugando e parte interna de sua coxa. Minhas mãos apertavam seu corpo com força e desejo.
Beijei sua barriga com calma, lambendo as laterais de sua cintura e a fiz deitar-se se barriga para baixo e percorri toda a extensão de suas costas com a língua, deixando um rastro de fogo e saliva. Minhas mãos em suas coxas, afundando meus dedos em sua pele.
Abri o fecho de seu sutien a virei novamente para ficar de frente para mim com os seus seios totalmente expostos e prontos para mim. Minha língua deslizou pelo vão dos dois montes cheios, farto e logo depois suguei o mamilo túrgido.
Suas costas arquearam em busca de mais contado e eu deixei meu desejo me dominar. Mordi os bicos rosados enquanto minha outra mão dava a mesma atenção ao seu outro seio.
Beliscando, massageando.
Troquei as posições, deixando as mesmas marcar eu seu outro seio também enquanto minha mão descia por sua barriga até chagar na calçinha.
Em apenas um puxão, ela estava fora do seu corpo, deixando sua beleza totalmente  a minha disposição.
Minhas mãos apalpavam todos os lugares, querendo sentir a textura se seu corpo inteiro. Minha boca vagou por seu corpo, sem deixar de dar atenção a nem uma parte. Sem deixar de beijar sequer uma pedaçinho de pele macia.
Seu corpo praticamente inerte jogado na cama estava em uma temperatura extremamente quente.
Beijei sua boca com todo o meu amor, tentando mostrá-la minha devoção por ela, por seu corpo perfeito. Nossas línguas enroscadas uma na outra, em uma dança erótica e sensual. Suas mãos prendiam meus cabelos, como se ela tivesse medo que eu saísse.
Hoje, eu queria que ela lesse meus pensamentos assim com o Edward lia o das outras pessoas, pois ela poderia sentir a potencia do meu amor, e principalmente a dos meus desejos. Mas mesmo com minha “fome” eu não tinha pressa, hoje era só o começo do tempo que tínhamos para nos amar.
Suas mãos desesperadas arrancaram minha camisa do corpo, sem se importar em estragá-la ou não e logo senti suas unhas em minhas costas, aranhando. como sou um simples humano, as marcas seriam perceptíveis.
Se esperar mais minha calça e boxer foi arrancado, todas de uma vez só. Vi ela olhando para meu estado lá em baixo. Era estranho não vê-la corar como aconteceu na primeira vez que fizemos amor, não ter mais a menina tímida. Mas quando suas mãos tocaram em minha ereção, eu definitivamente preferia a mulher que estava aqui agora.
Minha cabeça caiu no vão do seu pescoço tamanho o desejo que eu sentia.
O movimento de suas mãos era rápido, forte. Mas eu queria estar dentro do corpo dela.
Lá definitivamente era muito mais quente e prazeroso. Peguei as suas mãos que seguravam minha extensão e a beijei, e depois as segurei ao lado de sua cabeça.
Lentamente comecei a penetrar seu corpo. Sentindo sua intimidade se abrir para acomodar meu membro pulsante.
Os movimentos eram calmos, ritmados.
Sua boca deslizava por meu peito, suas mãos acariciavam minhas costas.
Nada de pressa, apenas estávamos nos reconhecendo novamente.
Meus lábios sempre tocando a sua pele, minhas mãos percorrem seu corpo, mergulhando no seu corpo no mais profundo dos desejos.
Éramos nesse momento um só.
Minhas fantasias queriam ser libertas, mas esse não era  momento. Estávamos em um universo só nosso, conectados pelo desejo, com movimentos tortuosamente prazerosos.
Estávamos extasiados, a procura do prazer extremo.
O silencio foi preenchido pelos meus sussurros desconecto, palavras de carinho misturadas com os termos mais chulos que mesmo assim não era capaz de descrever tudo que se passava dentro de mim.
Beijei-a com toda a intensidade do meu ser, declarando meu amor em atos silenciosos.
Eu sentia meu membro completamente dentro dela, suas pernas ao redor da minha cintura ma ajudavam com os movimentos.
Seu corpo tremia levemente, com as mãos agarradas em meus cabelos e os lábios buscando pelos meus. Precisávamos de fôlego, por isso, interromper o beijo, acontecia em rapidos intervalos e  beijava-mos outro local.
O toque sutil de minhas mãos em seu seio fazia meu corpo vibrar. Nossos corpos colados, eu quase podia sentir, ouvir as batidas do seu coração desesperado.
Minhas mãos eram impossíveis de controlar. Ora estava em sua pele, ora em seu cabelo. O prazer me dominava, ameaçando-me de me perder nas sensações.
Embriagado. Era assim que eu me encontrava. A paixão, desejo era tamanha que eu não me controlei mais.
Aumentei a velocidade dos meus movimentos.
Eu queria me perder em seu corpo, no prazer que é estar dentro dela.
A cada movimento meu dentro dela, seus sussurros tornavas-se ainda mais intensos.
-Eu te amo.
Foi o suficiente para mim. Encostei minha cabeça entre o vão dos seus seios, e agarrei sua cintura, segurando-a, moldando-a, cada vez mais para dentro de mim.
Um tremor passou por seu corpo, um grunhido meio choroso e quente sai entre seus lábios levemente abertos.
Num subir e descer alucinado dos nossos corpos, no nosso ritmo único e louco, sentindo o maior dos prazeres me dominarem.
Perdi a razão e só retornei a realidade quando explodimos juntos de prazer. Eu e ela, no ápice da loucura. Unidos, conectados, apaixonados.
Amando.
Meu corpo caiu para o lado e eu trouxe-a até meu peito.
Não havia maneira melhor em uma reconciliação do que fazer amor louco. Todos os dias após as gravações do filme, íamos até meu apartamento e fazíamos amor sem reservas. A noite toda. Com loucura. Com amor.
Eu já estava mais que pronto para dar um passo importante em minha vida. Um passo importante para nós dois.
...
Estávamos no premier de Amanhecer no Rio de Janeiro e o que eu estava prestes a fazer, seria um prato cheio para os jornalistas e todos os fãs da saga Crepúsculo.
Se Kris não concordasse eu seria humilhado em publico. Mas eu não desistiria. Eu provaria para os filhos da puta que disseram que meu relacionamento estava no fim que eles estavam completamente errados.
Na hora em que eu fui chamado até o palco para dizer algumas palavras, eu fiz o que havia planejado desde o dia em que reatamos.
-Bom, antes de qualquer coisa eu tenho um comunicado a fazer. Houve boatos a respeito de meu relacionamento com a Kristen ser uma mentira ou estar no final. Pois eu nunca havia confirmado ter nada com ela, mas agora, eu tenho um pedido a fazer. Os refletores e toda a atenção voltaram-se para Kristen totalmente pálida onde estava.
-Quer se casar comigo Kris?-Perguntei antes de ouvir a gritaria e os aplausos
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Lábios Compartilhados
Amor meu,
se estou embaixo do vai e vêm de tuas pernas
Se estou afundado num vai e vêm de quadris.
Você é o céu, meu céu

Amor fugitivo,
Tomas-me, deixas-me, espremes-me e me atiras a um lado.
Te vais a outros céus e regressas como os beija-flores.
Me tens como um cachorro a teus pés.

Outra vez minha boca insensata
Volta a cair em tua pele
Volta a mim tua boca e provoca
Volto a cair de teus peitos a teu par de pés.

Lábios compartilhados,
Lábios divididos meu amor.
Eu não posso compartilhar teus lábios.
Nem compartilho o engano,
Nem compartilho meus dias nem a dor.
Eu não posso compartilhar teus lábios,
Oh amor, oh amor,
Compartilhado.

Amor mutante
Amigos com direito e sem direito de te ter sempre
E sempre tenho que esperar paciente
Pela parte que me sobra de você
Relâmpagos de álcool
As vozes sós choram no sol
Minha boca em chamas torturada,
Me despes anja fada logo te vai.

Outra vez minha boca insensata
Volta a cair em tua pele de mel
Volta a mim tua boca dói
Volto a cair de teus peitos a teu par de pés.

Lábios compartilhados,
lábios divididos meu amor.
Eu não posso compartilhar teus lábios.
Nem compartilho o engano,
Nem compartilho meus dias
Nem a dor.
Já não posso compartilhar teus lábios,
Que me parta um raio
Que me enterre o esquecimento, meu amor!
Mas não posso mais
Compartilhar teus lábios
Compartilhar teus beijos,
Lábios compartilhados!

Te amo com toda minha fé, sem medida
Te amo ainda que estejas compartilhada
Teus lábios têm o controle.

Te amo com toda minha fé sem medida
Te amo ainda que estejas compartilhada
E você segue com o controle, controle...
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