29 setembro 2011

Ensaio - Bella & Edward



       Sinopse: Edward resolve se preparar para sua noite de núpcias com Bella, na Ilha de Esme.
        Sem ter uma idéia melhor, se propõe a seguir o plano maluco de Alice.
        Para se tornar um garanhão de primeira terá ajuda de dez mulheres.

                                                            ...

Em toda minha existência eu nunca tinha estado tão ansioso como me sentia na última semana que antecedia meu casamento com Bella.
Com a ajuda da minha família, principalmente de Alice, teríamos uma festa linda. E podem não acreditar, mas Bella tinha concordado com tudo!
Flores da Holanda, bombons da Suíça, vinhos da Itália, champagne da França, salmão da Noruega, caviar da Rússia... Enfim, o que havia de melhor no mundo tinha sido providenciado para transformar nosso casamento em um verdadeiro conto de fadas.
O casamento em si estava completamente planejado e organizado. O problema era a lua-de-mel.
Bella tinha insistido para que tivéssemos nossa “primeira vez” enquanto ela ainda fosse humana e eu, desprovido do meu juízo habitual quando se tratava de fazer suas vontades, tinha aceitado.
Sendo assim, nossa viagem também tinha sido planejada nos mínimos detalhes. O isolamento da ilha particular para onde iríamos, no Brasil, era perfeito para nos dar privacidade e liberdade para que eu me expusesse ao sol sem causar um alvoroço nas pessoas que estivessem por perto. Eu e Bella poderíamos curtir a natureza exuberante do lugar sem nenhum problema. Seríamos só nós dois...
O clima tropical da Ilha de Esme, era fundamental para não levar minha esposa humana a uma hipotermia devido a gelidez do meu corpo. Não queria que Bella tivesse de ficar enrolada em um edredom para se proteger do frio que eu a fazia sentir. O plano era outro... Queria ficar o mais junto dela possível, sem nada nos separando.
A situação era a seguinte: tudo estava pronto para o nosso enlace. Faltava somente um pequeno detalhe: eu não me sentia preparado para nossa noite de núpcias! Não fazia a menor idéia de como iria transformar Bella em mulher sem matá-la durante nossa transa. O histórico de sexo entre vampiros e humanos não era bom, pelo menos para os humanos, claro. Na verdade o fato era que eu não sabia transar. O problema não era exatamente se eu conseguiria controlar minha força e minha sede pelo sangue de Bella durante o ato sexual, como eu queria acreditar. O meu real desespero estava na triste constatação de que eu era um virgem inexperiente e assustado que não fazia a mínima idéia de como fazer amor com Bella. A teoria eu conhecia a fundo, já a prática...
Eu já tinha conversado com Carlisle sobre isso muitas vezes. Sua maior preocupação era com a segurança de Bella. Ele também tinha me orientado quanto ao sexo em si, mas eu ainda estava apavorado.
Edward, você precisa se lembrar que Bella também é inexperiente. É comum que a mulher consiga ter prazer em sua primeira vez, mas ainda assim é bem incômodo e dolorido o rompimento do hímem. Você deverá ter calma e ser bem paciente com ela. Coloque o prazer dela como prioridade. Para nós, homens, é bem mais fácil alcançarmos o orgasmo do que para as mulheres. Seja atento aos sinais que Bella irá te dar. Veja se ela está gostando, se está confortável... Mas não se esqueça que tem de estar bom para você também. Só assim vocês terão uma perfeita noite de amor.”
Das infindáveis conversas que tivemos, essas foram as palavras que mais me marcaram e que não saíam da minha mente.
Contudo eu ainda queria uma opinião feminina. Queria entender o que se passava na cabeça de Bella naquelas circunstâncias.
Eu tinha três pessoas para procurar ajuda: Esme, Rose e Alice.
Conversar sobre minha noite de núpcias com minha mãe não era algo que me agradava. Rose não concordava completamente com meu relacionamento com Bella, o que a descredenciava como uma boa conselheira. Tinha sobrado a aloprada da Alice.
A caça que eu e ela faríamos naquela tarde, sozinhos, já que Emmet e Jasper tinham viajado para New York para verem uma Feira de Motos, seria o momento perfeito para eu me abrir com ela.
- Vamos, Edward, desembucha! Já vi que quer falar comigo. – Ela falou enquanto relaxávamos sob uma árvore.
- Bom, se sabe o que eu vou perguntar, por que não facilita as coisas para mim? Acha que é fácil falar de sexo com a minha irmã?
- Edward, se eu consigo suportar você lendo os pensamentos obscenos que eu e meu marido temos um com outro, pode ter certeza que você nem chegou perto do limite máximo do constrangimento. Relaxa.
- Está bem, vamos pular essa fase de “minha vergonha é maior que a sua” e vamos ao que interessa. O que você consegue ver agora sobre minha lua-de-mel com Bella?
Alice se concentrou e pude ver em sua mente uma imagem de Bella chorando, decepcionada.
- Edward, eu não quero te deixar preocupado com minhas visões. Elas estão oscilando muito. Já os vi super felizes, já vi Bella morta e, em outros momentos, a vi triste, como agora.  Como vê, não há nada definitivo. Você ainda está inseguro sobre como agir. Sabe que não pode se dar ao luxo de errar com Bella. Tem de estar confiante para poder se concentrar apenas no seu auto-controle. Precisa se preparar melhor, só então eu terei condições de prever algo concreto.
- Mas como vou ficar confiante se não tenho experiência nenhuma nessa área, Alice? Eu nunca estive com uma mulher antes.
De repente os pensamentos de Alice estavam em minha mente.
Você precisa ensaiar.”
- Como assim?? Está sugerindo que eu traia a Bella? Que fique com outra humana para aprender a transar? – Eu estava indignado.
- Claro que não! Eu jamais deixaria que fizesse isso com minha amiga!
- Então seja mais clara!
Alice não precisou falar. Entendíamos-nos sem palavras.
Que tal bonecas infláveis?”
- BONECAS INFLÁVEIS?? TOMOU SANGUE VENCIDO, ALICE?
- Edward, elas são ideais! Veja bem, quando conseguir ir até o fim sem estourá-las ou causar algum outro dano é porque estará preparado. Elas são tão frágeis quanto Bella. Você fará as duas lições ao mesmo tempo, a de como dar prazer à Bella e a de como não matá-la.
- ALICE, POR FAVOR, PARE DE ME IMAGINAR COMENDO UMA BONECA DE PLÁSTICO!! – Edward implorou, tampando o rosto com as mãos.
- Desculpe-me, Edward, divaguei... Vou tentar me segurar, juro.
- ENTÃO TENTE, POR FAVOR!
- Mas então...  Esta é ou não é uma idéia brilhante? – Alice perguntou eufórica.
- Eu não sei nem o que falar... É a coisa mais estúpida que já ouvi.
- Eu sei, Edward, mas vai dar certo, eu sei que vai! Tente ver pelo lado prático.
- De todos os lados que vejo é sempre humilhante.
- Humilhante será se não conseguir transformar a primeira vez de vocês no momento mais lindo e especial da vida de Bella.
- Talvez você tenha razão. Pode até ser... Promete que isso ficará só entre nós? Que ninguém nunca saberá disso?
- Prometo! – Alice disse, cruzando os dedos indicadores e os beijando. -  Jasper e Emmet ficarão fora por mais dois dias. Carlisle estará de plantão o dia todo e pode deixar que eu dou um jeito de levar Esme para Port Angeles para fazermos compras. Amanhã ficará sozinho em casa. Ninguém vai ver nem ouvir nada.

Naquela mesma noite fui foi para Seattle comprar o que precisava, dando início ao plano absurdo da minha irmã maluca.
Encontrar um sexshop aberto na madrugada não foi difícil.
Estava muito envergonhado ao entrar na loja. Na verdade pensei em dar meia volta e sumir dali, mas me lembrei que tudo o que estava preste a fazer era para garantir o prazer e bem estar de Bella. Por ela eu faria qualquer esforço.
- Vocês têm bonecas infláveis? – Perguntei ao atendente, de cabeça baixa.
- Temos sim. Tem preferência de etnia? – Ao contrário de mim, o balconista estava completamente à vontade com meu pedido.
- Como?
- Prefere branca, negra ou oriental?
- Hã? – Eu precisaria de mais cem anos de experiência de vida para entender aquela pergunta, afinal era apenas um objeto de plástico... Ou não?
- Amigo, por alguns minutos essa boneca será a mulher da sua vida. Não acha de bom tom escolher sua aparência? – O cara do outro lado do balcão argumentou.
- “ Mullher da minha vida?” Ah, sim, pode ser branca então. – Lembrei-me da pele alva e macia de Bella.
- Cabelos...
- Castanhos.
- Com vagina e ânus ou só vagina?
- Hum... Me dê um minutinho, por favor...
Fui para o fundo da loja para não ter uma síncope na frente do balconista. Liguei para Alice desesperado.
- Alice, eu vou te matar! Não faz idéia do que você está me fazendo passar. O cara do balcão acabou de me perguntar se eu quero uma boneca com ânus ou sem. Acredita nisso? Ajude-me, pelo amor de Deus!! O que eu respondo?
- Sei lá, Edward, não conheço suas taras. Não sei do que você gosta! Na dúvida é melhor estar preparado para tudo. Entre quatro paredes não há limites para o prazer, irmãozinho. – Alice riu.
Edward voltou.
- Com.
- Bob, manda uma caixa da BI-CM/COMPLETA! – O rapaz gritou diante de um tubo que subia pela parede.
Alguém no andar de cima respondeu “OK”.
- Uma não, dez. – Corrigi.
Uma dezena seria meu limite. Se estourasse as dez bonecas desistiria terminantemente de atender o desejo totalmente irresponsável de Bella de ter essa experiência humana antes de se transformar.
E eu que me achava solitário... Bacanal com boneca inflável é o cúmulo do desespero.
- Vai querer de etnias variadas?
- Não, todas iguais. – Nessas horas eu me odiava por ouvir pensamentos alheios.
Racista o cara, heim!!!”
- Mais alguma coisa? Filmes eróticos, gel lubrificante...?
- Tem filmes sobre como transar com virgens?
- Não temos, infelizmente. Olha, moço, sinto muito te dizer, mas essas bonecas não têm hímem.
Esse cara é doido?
Fechei a cara e o olhei de cima a baixo. Já estava vendo a hora que voaria no pescoço dele e lhe mostrava o que era ser doido de verdade.
Rapaz estranho, dá medo!
- É claro que eu sei que elas não têm! Vou levar o lubrificante também.
 Os pensamentos daquele infeliz já estavam me tirando do sério. Em meus mais de cem anos nunca tinha me sentido tão desconfortável.
Entrei em casa pela janela do meu quarto. Não queria que ninguém me perguntasse o que eram aqueles pacotes enormes.
Se tinha uma pessoa no mundo que eu temia descobrir esse plano tosco, essa pessoa era Emmett. Já podia imaginar suas gargalhadas debochadas ecoando pela casa. Ficaria refém das suas gozações pelo resto da eternidade. E, se tratando de ficar nas mãos de Emmet, eternidade era um tempo muito longo...
Em alguma hora da madrugada Alice entrou em meu quarto com uma sacola. Ela apenas a deixou sobre a cama.
Aqui tem roupas da Bella. Vista a bonecas para ficar mais real. Precisa treinar despi-la também. As preliminares são importantíssimas. Tudo o que tem aqui é da Bella. Eu disse TUDO, viu??? Divirta-se. Amanhã bem cedo eu e Esme iremos para Seattle e a casa será inteiramente sua.”
Alice evitou conversar para não sermos ouvido por nossos pais. Busquei suas palavras ainda em sua cabeça.
Agradeci com um sorriso tímido e coloquei a sacola junto com os outros pacotes, no armário.
Já tinha avisado Bella que não nos veríamos naquela noite nem no dia seguinte, pois iria a Port Angeles resolver uns assuntos financeiros. Como ela sabia que tínhamos muitos negócios nesse ramo, nem desconfiou que era mentira.
Assim que o Porche amarelo de Alice deixou a garagem, levando Esme junto, confirmei que finalmente estava sozinho.
Era hora de começar!!
Fechei a porta do meu quarto, apenas por garantia, e respirei fundo. Não que eu precisasse de oxigênio, mas aquele gesto me acalmava. Não adiantou muito, continuei nervoso.
Abri uma das caixas e tirei o rolo de plástico que estava dentro. Se uma boneca inflável já era estranha quando cheia, imaginem vazia... Era assustador.
- Como é que vou me excitar com algo assim? – Me perguntei, falando sozinho como um doido varrido.
- Vamos lá, Edward Cullen, você consegue! É tudo pelo bem de Bella!
Deixei aquela coisa assombrosa sobre a cama e comecei a me despir. Tinha que tentar criar um clima propício.
Tirei a camisa, os sapatos, a calça e acabei ficando apenas de boxer. Eu estava tão envergonhado com aquela situação degradante na qual eu tinha permitido Alice me colocar que até tirar a roupa estava se mostrando uma tarefa dificílima. Por fim tirei a cueca. A situação não era animadora. Passei a mão ao longo do meu membro, tentando despertá-lo, mas nada... Estava tão caído quanto minha esperança de que aquilo iria dar certo.
Deixei para resolver esta questão na hora certa e joguei as coisas de Bella que estavam na sacola sobre a cama.
Logo reconheci um short de moletom que ela sempre usava em casa; uma blusa branca de mangas longas e botões na frente, que a deixava linda, evidenciando seus pequenos seios firmes; e então, para meu deleite, um sutiã e uma calcinha brancos, de renda, que formavam um sensual conjunto.
Peguei a pequena tanga em minhas mãos e fiquei apreciando-a. Não era difícil imaginá-la no corpo lindo de Bella.
Sem me controlar, levei-a ao nariz e foi aí que a ebulição começou.
Para o limitado olfato humano, o cheiro de amaciante era tudo que se podia sentir, mas para o meu apurado sentido, lá estava o perfume que me enlouquecia... O perfume que exalava do sexo de Bella quando ela ficava excitada com nossos beijos. O cheiro que quase me fazia perder a razão e o controle. Respirei fundo, trazendo mais da fragrância para dentro de minhas narinas.
Não precisei olhar para ver em que estado eu estava. Eu podia sentir... Percebia meu pênis pulsar, como se fosse a única parte viva do meu corpo; minha respiração se acelerar e a sensibilidade de minha pele aumentar. Eu estava pronto.
Procurei a válvula de ar da boneca 1 e assoprei... assoprei... e assoprei. O estrondo foi forte. Milhares de pedacinhos de plástico caíram como confetes pelo quarto.
Lição número um: “Jamais fazer respiração boca a boca em Bella.”
Tudo bem, aquilo não ia me desanimar. Tinha sido apenas um erro de calibragem. Nada sério.
Enchi a boneca 2 sem problemas. Nada de explosões.
Vesti-a com as roupas que Alice tinha trazido da casa de Bella. O cheiro humano e delicioso de minha noiva rescendeu pelo ambiente, me deixando inebriado.
Coloquei-a ao meu lado e comecei a retirar suas roupas delicadamente. Se alguém me visse fazendo aquilo eu “procuraria os Volturi” no mesmo dia. Era definitivamente a coisa mais ridícula que eu já tinha feito. Eu preferiria morrer de novo a viver com aquela vergonha.
A blusa saiu fácil. Observei os seios da boneca, adornados pelo lindo sutiã. Fechei os olhos para imaginar que eram os de Bella. Deus, como eu desejava sentir o volume e a textura da pele de seda dela sob minhas mãos! Por noites e noites, enquanto ela dormia, eu ficava observando o doce balanço que seus seios faziam, seguindo o compasso de sua respiração. Eles eram uma tentação para mim.
Mas no momento a boneca inflável era tudo o que eu tinha. Melhor me contentar.
Uma de minhas mãos percorreu a lateral do sutiã até alcançar o fecho. Agora era só abrir.
É, só abrir... Como assim, só abrir? Que tipo de mecanismo usavam para fechar esses malditos lingeries? Parecia até coisa da NASA!!
Depois da décima tentativa frustrada eu já estava nitidamente estressado.
Por que é que não faziam as trancas dos cofres com aquela tecnologia? Com certeza nunca mais haveria arrombamentos.
Tudo bem, era só colocar um pouquinho de força e tudo se resolveria...
Desta vez não foi só uma chuva de pedacinhos de plástico que cobriu a cama. Minúsculos pedaços de renda branca também pairavam no ar. O fecho permaneceu intacto.
Lição número dois: ”Não é força, é jeito. Lingeries são coisas frágeis.”
Não ia me deixar abalar por esses dois pequenos percalços. Eu era um vampiro e sabia me controlar muito bem. Paciência era meu segundo nome.
Enchi mais uma, a boneca 3. Em pouco tempo ela tomou forma, se é que podia chamar aquilo de forma.
Coloquei-a na cama e me joguei sobre ela. Mais uma baixa no dia...
Lição número três: “Não pular sobre Bella. Ela explodirá.”
Tudo bem, eu ainda tinha mais sete bonecas e uma ereção de dar gosto. O plano ainda estava de pé. Não só o plano...
A boneca 4 ganhou vida.
Deitei-me delicadamente sobre ela e apoiei os cotovelos para melhor me encaixar no tal orifício, desrespeitosamente chamado de vagina pelo vendedor. Aquilo estava longe de se parecer com a delicada genital feminina.
Outra baixa. Meu cotovelo praticamente partiu o braço da coitadinha.
Lição número quatro: “Cuidado onde coloca os cotovelos. Bella fica melhor com dois braços.”
Eu já estava na quinta boneca e ainda não tinha metido umazinha sequer. Já estava ficando ansioso e preocupado. E se eu tentasse em melancias? Não, aí já seria humilhação demais...
Lambuzei a boneca 5 com lubrificante e, com toda delicadeza do mundo, iniciei a tão esperada penetração.
No começo foi um pouco estranho, mas interessante. Fui colocando meu membro devagar até entrar tudo. E não é que o negócio era divertido? Tirei lentamente e coloquei de novo. Na terceira investida, quando um gemido profundo já escapulia da minha garganta e meus quadris se mexiam freneticamente, minha cabeça bateu na testa da infeliz e ela estourou como se fosse um mero balão de aniversário na mão de uma criança.
Mais uma lição aprendida, a quinta: “Olha onde põe a cabeça. A de cima...”
Eu tinha mais cinco chances para provar para mim mesmo que eu seria capaz de manter Bella viva quando fizéssemos amor.
Na sexta tentativa eu resolvi conhecer um pouco mais minha companheira antes de partir para os finalmente. Já tinha percebido que a boca da boneca era estranhamente cilíndrica, mas não tinha me atentado para o que servia. Ler o manual ajudou. Deixou bem claro para o que servia aquela “garganta profunda”. Tinha desenho e tudo.
Bem, não custava nada experimentar. Quem sabe ali eu seria um pouco mais eficiente.
Passei lubrificante também na 6, como sugeriram, ajoelhei-me sobre a cabeça da moça (Meu Deus, eu já estava criando vínculo afetivo com as meninas de plástico!) e iniciei o vai-e-vem. Nossa, aquilo era muito bom!!  Pra ser sincero era bom demais!!
Será que um dia Bella terá coragem de fazer isso em mim?”
Pronto, foi só pensar em Bella que a coisa ficou quente de vez. Aumentei o ritmo das estocadas e já estava sentindo as pernas ficarem bambas quando meu pênis atravessou a boca, a garganta e fez um buraco na nuca da sexta vítima, perfurando até o colchão.
Lição número seis: “Nem ouse sonhar com um boquete da Bella.”
Definitivamente eu era um predador sexual. Já tinha seis mortes nas costas e mais quatro reféns esperando silenciosamente a vez de perderem suas vidas.
Sentei desconsolado na beirada da cama. Não estava dando certo. Eu estava me comportando como um ogro.
- Onde você estava com a cabeça quando prometeu a Bella que fariam sexo na lua-de-mel, Edward Cullen? – Retornei à minha recém adquirida mania de falar sozinho.
- Você sabe muito bem onde queria estar com a cabeça, seu irresponsável! – Me respondi, olhando para o meu sexo inexplicavelmente duro, depois de tantas interrupções.
Esquizofrenia em vampiros era novidade. Eu já estava me multiplicando.
Se eu matasse mais uma boneca que fosse eu procuraria Bella e acabaria com aquela loucura toda. Não era certo expô-la a tanto risco apenas porque não conseguia dizer “não” para ela. Dessa vez eu a magoaria se fosse necessário, mas não ia correr o risco de vê-la morta em meus braços.
Eu continuava a ter o necessário para dar segmento àquele absurdo ensaio proposto por Alice. Parecia que meu pinto não amoleceria nunca mais na vida. Se apenas uma calcinha de Bella fazia isso, imagina ela inteira? Eu teria que me controlar muito diante da tentação que ela era pra mim...
Inflei a boneca nº 7 e me posicionei. Dessa vez voltei para o orifício mais conservador.
Usei todo o aprendizado das vezes passadas, lembrando-me dos erros para não cometê-los novamente.
Deitei-me delicadamente sobre ela, posicionei meus cotovelos longe de seus braços, mantive minha cabeça distante de sua testa e controlei as estocadas.
Perfeito!!
Eu estava no céu e minha alma flutuava entre as nuvens. Sim, naquele momento eu tinha uma alma.
Enquanto eu entrava e saía daquele canal apertado e úmido, uma corrente de prazer e êxtase percorria meu corpo. A calcinha de Bella, que eu havia colocado na cabeça da BI-CM /COMPLETA como se fosse uma touca ainda exalava o cheiro de seu sexo e aquilo me deixava mais louco a cada movimento que eu fazia, ainda que a aparência de minha companheira estivesse deveras estranha.
Quando percebia que estava exagerando eu diminuía o ritmo. Foi nesse “entra e saia”, “lento e rápido” que eu senti minha mente se desligando de tudo e uma explosão de prazer se espalhar do meio do meu corpo para todas as outras extremidades, como seu eu fosse um emaranhado de fios elétricos em pleno curto-circuito.
Na mesma velocidade com que gemidos saíam de minha boca, um líquido viscoso esguichava de meu pênis, inundando o interior sem vida da minha prostituta de plástico.
Eu tinha gozado!! Tinha tido meu primeiro orgasmo e nunca conseguiria descrever a intensidade daquela sensação com palavras. Agora entendia a cara de felicidade de meus irmãos quando saíam de seus quartos.
Avaliei os estragos na boneca. A cintura dela tinha pequenos furos nos lugares onde eu a tinha apertado na hora do “vamos ver”. Em breve ela estaria murcha.
Lição número sete: “Se é para apertar alguma coisa, prefira a cabeceira da cama, é bem mais forte do que a Bella.”
Olhei para as três caixas restantes e me alegrei. Estava começando a me divertir com minhas garotas. Já estava arrependido de não ter comprado mais. A manhã nem tinha acabado ainda e logo ficaria sem ter com quem brincar.
Eu e a boneca 8 nos deitamos. Decidi ser mais carinhoso e ensaiei umas preliminares. Acariciei seus seios, lambendo-os, beijei sua barriga... E finalmente estava dentro dela. Mais uma vez estava sendo perfeito. Dessa vez eu tinha conseguido encontrar o ritmo certo. O gozo se aproximava com uma força devastadora. Eu nem acreditava que uma sensação tão forte como aquela era possível ser sentida. Antes que um urro animalesco saísse da minha garganta, acordando toda a população de Forks, mordi o ombro da garota, tentando me segurar. Eu e ela desfalecemos juntos. Eu sem força, ela sem ar... Pensei que tínhamos morrido juntos, mas espantosamente continuei vivo. Ela não.
Lição número oito: “Não morder a Bella. Tentar os travesseiros.”
Quando vi as duas bonecas restantes sobre minha cama, deitadas lado a lado, uma de frente e outra de costas, percebi que eu tinha me tornado um “homem” de verdade em muito pouco tempo. A Síndrome da Mente Pervertida já tinha me contaminado. Um ménage me aguardava.
Agradeci aos céus por ter escolhido a “completa”. Não vou contar o que rolou entre nós, mas que foi uma loucura, ah foi!!!  Se as meninas quiserem elas contam.
Lição número dez: “Um é pouco, dois é bom, três é demaaaaaais!!!. Não deixar Bella saber disso.”
Enquanto a lancha rasgava o Oceano Atlântico em direção à Ilha de Esme eu sabia que a fase “inflável” da minha vida sexual tinha ficado definitivamente para trás, para sempre... Eu agora iria fazer amor com a verdadeira mulher da minha vida. Minha Bella... Minha esposa de carne, osso e sangue...

POV EMMETT
- kkkkkkkkkkk Puta que pariu, de quem são essas duas bonecas infláveis que eu achei escondidas aqui na garagem?

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